quinta-feira, 30 de junho de 2011

"A year without rain" - Chapter 5

Ao amanhecer, estavam todos na mesa para o café da manhã. Vanessa avisara que não estava se sentindo muito bem para ir à escola hoje, ninguém perguntou nada. Seus pais terminaram, e logo foram trabalhar e o ônibus escolar apanhou Lucas. Vanessa ainda enrolava para comer mais, enquanto Zac lavava os pratos. Ele terminou se dirigindo a mesa, sentou ao seu lado apanhou um guardanapo e escreveu: “Tenho uma surpresa pra você. Quando terminar, vá ao seu quarto.” Ela sorriu, e assentiu olhando-o subir as escadas enquanto guardava o guardanapo em seu bolso.
Alguns minutos depois, abriu a porta e ele estava com seu violão sentado a cama, apontando para um papel a sua frente, ela sentou e o leu, havia o seguinte:
Espero que não se importe por eu ter pegado seu violão (Aprendi contigo, pequena curiosa, haha), mas o vi no canto e não resisti em tocar para você. Cante por favor, e sem dizer que há vergonha, pois adoro a sua voz. “Com teus doces cantos e encantos. Canta a mim, pois aguardo o sussurro de tuas palavras, cantadeira.”
Quando ele começou a tocar as primeiras notas, ela deu um daqueles sorrisos empolgantes que ele adorava respondendo-a com outro satisfatório de volta. E ela deitou na cama, com a carta na mão sem olhar para a letra, já a sabia de cor. No começo, cantava baixinho, mas logo perdia a vergonha, dando uma certa entonação: “I love you, I Love you, I Love you! That’s all want to say” Olhava para ele acima, e sorria. E quando ela já estava no último verso “And I Will say the only words I know that you’ll undest...” Ele parou de tocar, colocou o violão cuidadosamente ao lado. Ela o olhou curiosa, franzindo a sobrancelha, ele tocou seu rosto e se abaixou para seus lábios encontrarem os dela, ela se virou um pouco (não que beijá-lo pela primeira vez e ainda de cabeça para baixo tenha sido boníssimo, mas estava ficando um pouco desconfortável) para permitir que seus lábios entreabrissem aos dele e surgissem movimentos delicados de suas línguas.
Ele a beijou com força, puxando-a para si. Acariciou-lhe os seios, seguindo os movimentos simultâneos dos seus lábios urgentes contra os dela, alternando entre sutis mordiscadas sobre a região de seu lábio inferior e logo prosseguindo a massagear sua língua. Ela apertou-o com mais força, sentindo uma excitação crescente, quase que insuportável. Zac descia suas mãos até a barra de sua camisa, levantando-a devagar e parando entre os beijos para observá-la, sem ao menos acreditar. Ela ficara envergonhada, baixava a cabeça se cobrindo com um sorriso sem graça. Ele, com o dedo indicador, levantou o queixo dela para olhá-lo, e não precisou de mais nada, ela sabia que estava tudo bem e não havia motivos para nervosismo agora. Logo, voltaram a se beijar, em um ato, para ambos, urgente, e ele deitou sobre ela, puro e cuidadosamente, como se estivesse tocando em uma delicada rosa. Ao fazer amor, Vanessa sentiu a coisa mais excitante que jamais experimentara: uma explosão primitiva e selvagem que os sacudiu a ambos. Após, ela ficou por um bom tempo nos braços dele, apertando-o contra si e sentindo uma felicidade que nunca julgara possível.
Eles ficaram então, por um breve momento, abraçados um ao outro, ela deitou a cabeça em seu ombro e ele acariciava seus cabelos com um sorriso satisfatório aos lábios, parecia para os dois que aquele momento era uma fotografia imaginável, não deveria acabar em qualquer circunstância. Foi Vanessa que decidiu cortar o clima, quando do nada, pulou dali, virando-se pra ele, Zac tomara um susto, mas gostava quando ela ficava tão feliz do nada, por razão alguma. E então, disse “Sabe um lugar que eu sempre quis conhecer?” Ele balançou a cabeça, que não. “Barcelona... Acho tão lindo!” Ele sorriu, pegou em seu braço, a puxou para perto dela, encostou a cabeça perto da parede chamando-a, ela foi com um olhar confuso. E ele deu toques nela, uns mais largos outros mais curtos para lhe dizer “Te seqüestrarei qualquer dia para irmos até lá” Ela respondeu da mesma forma, dizendo “Promete?” “É uma promessa”. Eles se entreolharam, e quando viram, já estavam presos aos braços um do outro.

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