quinta-feira, 30 de junho de 2011

"A year without rain" - Chapter 7

O resto do dia, não teve metade da animação que qualquer outro momento desde a chegada de Zac até segundos antes do comunicado da Sra. Fible. Carlos voltou ao trabalho inconformado por não poder fazer companhia a Vivian, ela ficou feliz ao ouvir isso do marido. Lucas passou à tarde, sem muita novidade, em frente à TV. E Zac foi ao orfanato ver as crianças, Vanessa ligou para Audrey, pedindo que a levasse dali para qualquer lugar e a animasse um pouco. A casa estava mais uma vez silenciosa.
Vanessa chegou um pouco tarde em casa, subiu ao quarto, passando pelo do irmão, olhou de relance, Zac estava sentado à cama, com a cabeça baixa e as mãos no rosto, pensativo. Ela procurou não incomodá-lo, passando direto. Abriu a porta, e havia mais uma carta no chão, ela agachou e abriu:
Não sei o que acontecerá amanhã. Não sei. Não tenho idéia de quem ele seja, talvez uma boa pessoa, talvez não, poderá querer apenas me ver e depois ir, ou pedir para eu ir com ele. Mas sei Vanessa, mas de uma sempre terei certeza, que aconteça o que acontecer, meu amor não morre.
“Agora onde estás? Com teus doces cantos e encantos.
Canta a mim, pois aguardo o sussurro de tuas palavras, cantadeira:
Em nosso recanto. Agora onde estás? Naquele canto. Sorrisos embaçam meu rosto ao te ver.
Do que são minhas palavras, do que valem, quando não tenho você a me inspirar em dizer um pouco mais?
“Canta a mim, cantadeira.”
Não sei daquilo. Tenho certeza disto. E gostaria de saber apenas:
Quando sua faísca virou fogo? E quando seu calor virou desejo?
Eu te amo. Mas isso não é um adeus.
Zac.
Ela fechou a carta, enxugando uma lágrima despercebida depois de ter molhado seu rosto. Sentou a mesa, e começou a escrever:
Não sei o que fiz para merecer tanto, deste jeito... Você só permitirá que eu te agarre o braço e não deixe você partir, acontecendo o que acontecer. Não vou dizer que quero que você vá, pois não quero. Mas não posso dizer isso, conheça-o, eu te peço, pois foi o que você sempre sonhou. Mas prometa voltar, prometa não me deixar. Pois se tu és meu ar, irá haver pouco para eu respirar. E se queres me deixar com mais receio em resposta as tuas doces palavras, darei ao troco.
“Dois corpos ardem em chamas ao sentir tão próxima presença.
Hesitam subitamente, pois não podem saciar este desejo. Não se permite, na verdade, nutrir este sentimento em conjunto, apesar de se amarem.
Amar sem razão, sem pensar que há fim... E não há! Estarão sempre juntos, mas não perto um do outro. “Não sabem por que, mas o fazem, pois se amam o suficiente para não permitir que o sentimento se afogue.”
Eu te amo.
Vanessa, your belle.
Ela então deixou lá, voltando ao quarto. Deitada a cama, olhando para embaixo da porta, se perguntando se havia mais, até quase pregar no sono encostada a parede ouviu o código, ele lhe dizia “Boa noite, pequena” Ela então sorriu, já adormecida.

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